A Herdade do Castelo Ventoso foi doada à Mitra Eborense em 1430, sabendo-se que em 1572 pertencia à Fábrica da Sé de Évora, e o solar era habitado pelo lavrador Fernando Dias Batalha. O Cardeal D. Henrique integrou a herdade nos bens da Companhia de Jesus e assim se manteve até à sua extinção em 1759. Nos finais do século XIX o solar foi alvo de alguns melhoramentos a cargo da família Barahona, dois quais se destaca o revestimento azulejar (c. 1916) atribuídos a Policarpo de Oliveira Bernardes, do princípio do século XVIII. No seu interior existe uma capela seiscentista com altar de talha de estilo rococó, do início do século XVIII, e algumas pinturas de Maria de Lourdes de Mattos Braamcamp, uma artista prematuramente falecida.